19/09/2019 - A pesquisa Economia Móvel 2019 apontou que mais de 5 bilhões de pessoas usam smartphones do mundo. A mesma pesquisa, divulgada em agosto, revelou que 3,6 bilhões de pessoas acessaram a internet por dispositivos móveis em 2018 e que o consumo mobile gerou uma movimentação de US$ 3,9 trilhões na economia mundial no ano passado. Esses números demonstram o quanto os smartphones e a cultura da mobilidade mudaram nossos hábitos de consumo.
Agora, antes de comprar, todos nós fazemos pesquisas em nossos smartphones para sabermos a procedência dos produtos, encontrarmos as melhores ofertas e preços e obtermos indicações de pessoas próximas que já experimentaram aquilo que pretendemos comprar. Nosso comportamento enquanto consumidores mudou definitivamente.
Deixamos de ser passivos no ato de compra, aceitando a publicidade que antes nos era empurrada goela abaixo pelos meios de comunicação tradicionais, e adotamos uma postura pró-ativa quando decidimos comprar alguma coisa. Afinal, como mostram os números, a economia mobile está dominando o mercado.
Cada vez mais munidos de mais informações que não nos param de chegar por aplicativos de mensagens, e-mails, redes sociais, site e blogs, questionamos a qualidade de produtos e marcas. Queremos atenção das empresas. Exigimos que haja diálogo antes da compra.
Nesses tempos de hiperconectividade, queremos ser conquistados. Não aceitamos qualquer produto e muito menos produtos que usam meios ilícitos ou questionáveis de produção, como mão de obra escrava ou semi-escrava, ou que agrida o meio ambiente, etc. Somos consumidores mais conscientes e exigentes. Este é um movimento planetário. Tudo graças à tecnologia mobile.
No entanto, um número considerável de empresários e uma fatia significativa das empresas ainda não atentaram para essa nova realidade do consumo. Muitos empreendimentos, principalmente aqui em Roraima, ainda não estão presentes na Internet.
Durante o processo de cadastro de empresas aqui no Guia Roraima, foi possível perceber a quantidade impressionante de empresas que sequer tem presença em redes sociais, como o Facebook, quando todos os consumidores estão online e comprando pelos seus dispositivos móveis.
Há um número consideravelmente grande de empresas, lojas, escritórios de advocacia, clínicas veterinárias, farmácias, salões de beleza, enfim, empreendimentos de todos os ramos e tipos, que não atentaram para a necessidade de estar presente na maior vitrine de vendas de todos os tempos, que é a Internet.
Ter perfis e/ou páginas nas redes e mídias sociais, assim como disponibilizar para os clientes sites e blogs para manter um relacionamento saudável com as pessoas que, podem se tornar consumidores dos nossos produtos, é imprescindível. Mas não pode ser de qualquer jeito. É preciso planejamento. É preciso contratar profissional qualificado para fazer o trabalho. Ou treinar um profissional da empresa para cuidar do site, blog e/ou redes sociais da empresa.
Quem não estiver presente na Web/Internet estará abrindo mão de fechar bons negócios. Ficar de fora da rede mundial de computadores é abrir mão de poder vender mais, o que consiste numa atitude insensata ou, no mínimo, pouco inteligente, de quem resolve manter um negócio e pensa em prosperar. Ter e manter presença online é uma questão de sobrevivência no mercado, com grande chance de sucesso. O contrário disso também é verdadeiro.
Luiz Valério é CEO do Guia Roraima. Jornalista e pós-graduando em Marketing Digital. Facebook: @blogueiroluizvalerio | Twitter: @Luiz_Valerio
|